Diário de um Anjo

Nome:
Località: São José, Santa Catarina

Alguém a se conhecer! É difícil falar de nós mesmos. Somente conhecendo-me para saber quem sou!

mercoledì, luglio 27, 2011

Saudoso...

Adaptando-me a essa despedida,
pessoas inconstantes e transeuntes
seres que são únicos na vida.

Ah! Que saudades daqueles momentos,
e que vontade senti de te abraçar...
Hoje apenas sinto o vento...
soprando e no meu rosto a acariciar.

Queria agora dar um beijo
saudoso beijo nunca dado neste ser,
este que perpetua minha memória.

Lembranças de pessoas ausentes
Até mesmo nunca conhecidas
apenas constantes e passantes.
Momentos que não sei como definir...
seriam eles encontros ou despedidas!

(Nós)

domenica, giugno 12, 2011

... o tempo passa...

Nossa, tantas coisas têm acontecido na minha vida. Altos e baixos, descobertas, dores e alegrias... seria até uma deslealdade se não falasse sobre tudo isso. Mas sabe quando algumas delas você quer apenas deixar que o tempo apague? Alguns acontecimentos muito bons, até, seguidos de momentos nada bons, e que você preferia que eles não tivessem acontecido?

Uma ferida do meu passado ainda teima em doer, algumas vezes levanto meus olhos para o céu, num misto de questionamento e súplica, converso com Deus tentado entender o porquê e quando isso acabará.

E nas horas que tudo parece correr bem, que a alma parece descansar e voltar para si, é que um turbilhão de emoções e fatos nos atinge, nos atordoando e mudando nosso rumo. Queria apenas ficar quietinho, seguir meus passos lentos e contados, e chegar no destino pretendido.

lunedì, settembre 27, 2010

Opa! Tinha esquecido...

... alguns comentários que faltaram:

- depois de muito tempo consegui escutar novamente "Open your eyes" (Snow Patrol), não porquê, mas antes me sentia mal e não conseguia ouví-la por completo;

- fazia tempo que não pensava mais escrever textos, como antes, e últimamente tenho pensado bastante, falta-me soh mais um impulso (papel e caneta);

- com a faculdade... bem, essa continua sendo um graaaande problema... aff, eu não sei o que faço da minha vida, só sei que a cada dia que passa eu to querendo menos seguir a carreira de químico;

- ainda acredito que sei escrever... uhahuahuahuauhhuahuauahuauhhuahuhuahua;

- eu tinha mais coisa p falar, eu sei que tinha... fica p outro dia, vou dormir.

Abraçoos, bjs... minhas saudações fraternas.

domenica, settembre 26, 2010

hmmm... O QUê?

Hmmmmmm... quantos séculos que não posto nada, hehehe. Confesso que senti falta, falta do desabafo, do colocar para fora.
Tantas coisas aconteceram ultimamente, grandes reviravoltas, pessoas indo e vindo e indo novamente, numa velocidade impressionável. Confusão, muita confusão, muitas dúvidas... de quem sou, para onde vou, de quem quero ser, o que quero para mim. E o mais importante, transformaçãoes internas, aquelas que fazem de nós outras pessoas. Sabe do que falo?

Bom, essa papo cabeça fica para outro momento. O que queria dizer, o que queria expressar aqui, é sobre um sentimento que carreguei por anos. Quase 8 para ser mais específico. Amei um rapaz, que quando nos conhecemos nos tornamos grandes amigos... e quando percebi estava amando-o. Não, ele nunca soube e eu resolvi me afastar dele e tudo que o envolvia, e pensei que esse sentimento acabara. Ledo engano, apenas adormecia, para num simples encontro, dentro de um ônibus, despertar com toda a força e vida que possuía antes.
Nossa, como esse retorno me machucou. Chorei por dias. Não podia ser verdade, não podia ser real. Nunca tive o contato amoroso, nunca nos tocamos como amantes, nunca aconteceu nada, como depois de anos sem se ver isso readquirira vida e voltava a me consumir?? Acho que como aconteceu não importa, apenas que estava lá (aqui), e por mais um tempo protelei revelar meus sentimentos. Passei a repensar minha vida, minhas experiênicas desse período em que tudo ficou adormecido, e percebi que sempre procurava esse garoto nos meus relacionamentos. Foi aí que meu mundo veio abaixo, percebi o quão preso estava a esse sentimento, inconsciente fiz coisas que machucaram outras pessoas e que agora também me machucavam. É terrível quando você descobre coisas sobre sí, que nem sequer imaginava existirem.
Enfim, enrolei por mais uns meses, até que numa bela noite e a partir dum belo pesadelo, eu resolvi contar tudo. Afinal, isso já se tornara fixação, não podia mais ser amor ou outro sentimento. Escrevi uma carta e pus nela todo meu sentimento. Quis que a carta, em seu conteúdo e beleza, expressasse a beleza e grandeza do meu sentimento. Antes de tudo bastante clara, num português coerente, coeso, ao menos tentei ser. E o resultado? Esse foi um pouco desastroso. A pessoa elogiou o texto, disse estar muito bem escrito e tal, até mesmo brincou que deveria ser escritor, jornalista, e não químico (curso que faço)... e foi essa "brincadeira" que tornou tudo um grande desastre. Até porque o restante da resposta era uma negativa, de não reciprocidade, o que eu já esperava. Contudo, o simples tratar como um texto bem escrito e que deveria seguir carreira de jornalista, soou-me como um escárnio aos meus sentimentos, como se tudo que tivesse escrito não passasse de uma alegoria.

Logo, é essa dor que venho expurgar aqui no blog... não foi hoje, nem ontem, esse acontecido, já tem um tempo... mas é uma coisa que machuca. Penso que assim como o sentimento durou mto tempo, acho que essa ferida (não digo aberta) ficará marcada por um bom tempo. Sabe, essa coisa de coração é complicada. Gostar, deixar de gostar... eu estava pronto p o não, até mesmo estava resoluto em esquecer, dando o último que faltava p me jogar de cabeça nessa decisão. Porém, feri-me nesse passo, e agora me jogo de cabeça, e me jogo ferido.
Não desejo nada de mau para a pessoa, do contrário, do fundo de meu coração, só desejo coisas boas, ótimas. Certamente ele merece ser mto feliz, apesar dos pesares, é uma pessoa mto boa, MAS eu não desejo mais encontrá-lo. Cada qual na sua vida, no seu caminho... ele disse que continuaria sendo meu amigo, se assim o quisesse, e antes de me declarar tinha medo q nem mais isso ele quisesse, porém, agora EU que não faço mais questão de manter a amizade.

Pois é, reviravolta! Essa que provocou tb mudanças no meu comportamento com outras amizades, com meu modo de ver as minhas relações.

venerdì, gennaio 22, 2010

Apenas... não sei.

Hoje venho sem sorrisos, talvez com lágrimas. Venho descalço e de pés machucados, mas não sei se por vontade ou se por imposição. Apenas estou, apenas fazendo e questionando-me.
Tenho me perguntado constantemente se eu sou de fato o errado em toda a história. O que nasceu com condição sexual diferente. Tudo o que penso está errado. O feio e ignorante. E juro que tento, pelo menos tento ser mais o justo e acertivo.
Em meu íntimo corre uma vontade de me favorecer, passa a vontade de sair lucrando em todas as situações... mas sei que isso não é bom. Que posso sentir, afinal sou humano, contudo ignoro e tento ser o justo e correto. E minhas escolhas continuam sendo as erradas, continuam sendo as piores.
Sou o viadinho, o retardado, o possível sujo, o louco, o interesseiro, o mesquinho, o vil, maldoso e carrasco. Sou aquele que ontem me reconhecia quase como um pai, como sábio, e agora sou visto como o inimigo, o egoísta e egocêntrico. Sou ainda o ditador, impositor, desonesto e o que fala sem pensar. Ainda assim continuo me perguntando: o que faço de errado?
Se eu demoro a responder, porque quero pensar bem no que vou falar, sou polido demais. Já, se falo sem pensar, sou irresponsável e de baixa moral. Afinal, o que querem que eu seja?
Algumas vezes me perguntando isso... somos aquilo que pensamos e, se eu sou assim tão errado, então meu pensamento também é muito errado. A minha lógica é inversa, eu devo viver interpretando um papel ou coisa do tipo. Devo ser uma criatura terrível, em que só eu não consigo perceber isso... talvez eu não merecesse estar onde estou, ou talvez eu não devesse parar onde eu parei.
E eu gostaria profundamente que as pessoas não se vitimassem ou que não fossem grosseiras comigo, que não gritassem ou que não chorassem. Apenas... que parassem e conversassem, que falassem dos meus erros para me ajudar e não como forma de agressão. Apenas... quero paz, ou talvez não sei de mais nada e não queira realmente isso...

lunedì, luglio 27, 2009

Hã?

Hã? AAh... verdade, niver hj de um mês sem postagens... huauhauhahua

Conhecem Darren Hayes? Ex-vocal da Savage Garden??? Exato... eu conheci sexta-feira, e me pergunto: como fiquei tanto tempo sem saber dele? ahuahua
Algumas nem tanto, mas o rapaz tem umas músicas muitooo boas... ÓTIMAS! Muito bonitinhas, fofinhas, com melodia e harmonia mto gostosas de ficar escutando. E claro, eu como viciado que sou, desde então estou escutando DH... :P

Ah! Não faça cara "féia", pois quem curte um som e não fica escutando por bom tempo? Hein, Hein?! Claro que OneRepublic, Madonna, etc., ainda estão em minha lista de mais ouvidas, BUT... DH q tá mexendo comigo agora, e entre as suas estão: In Your eyes, Dublin Sky, So Beautiful, Words, Ocean...

E a vida no geral? POis enTÃo...

Facul retorna na segunda e, particularmente, sem mto ânimo para retornar, contudo é necessário que volte e me dedique esse semestre. Inclusive, estou com uma grade apertadíssima... e tenho fé que darei conta, se me empenhar, meu único medo é q eu não consiga voltar minha atenção aos estudos. Sempre fui um bom aluno e estudos nunca estiveram em minha lista de preocupações... e agora tomam a primeira colocação, a priori.

Quanto a vida amorosa... e familiar... vão bem, obrigado! Ajeitando-se, pelo menos a familiar. E a amorosa imagino que está cedo para falar alguma coisa, ehhehee... quem sabe num futuro não mto distante eu traga boas notícias.

Bjs, abraços...
"Palavras de um futuro bom"... ;)

sabato, giugno 27, 2009

Mais um... dia.

Acordar... me preparar para trabalho e trabalhar... almoçar... estudar... teatro... e dormir. Comer, banho, necessidades básicas lógicamente que se incluem nessas outras tarefas. O que elas têm em comum, além de serem realizadas por mim? Têm o fato de serem realizadas mecanicamente. Sabe quando as coisas parecem perder a cor, o brilho... o tesão... e vc passa a fazer porque tem que fazer aquilo?

Exatamente isso o que tem se passado comigo nas últimas semanas. O motivo? Pergunte ao meu ânimo que foi embora... até minha criatividade para postar algo, por mais medíocre que seja, também abandonou-me. Parece que uma grande nuvem negra está pairando sobre minha cabeça e tão cedo não quer ir embora. Raios e trovões... chuvas e alagamentos... estática... pessoas feridas... e instabilidade.

O que está acontecendo comigo? Uma pergunta que eu também gostaria de saber... Tento ao máximo melhorar meu humor, ser alegre, observar as coisas boas que me rodeiam, e consigo apenas por poucas horas. A carência bateu na minha porta há alguns meses, desfez as malas e não mais vai embora. E as pessoas que conheço e que começo a gostar, vão-se tão rápido quanto chegaram, como se com o passar dos dias descobrissem um "menino problema" e correm assustadas.

Sabe, não gosto de ser assim, não quero ser esse rapaz apático, depressivo. Mas o que é isso que me puxa para essa forma de vida? DEUS, SOCORRE-ME!!! HEHehEHEH...

Meus envolvimentos "amorosos" últimamente nada têm tido de amorosos... apenas relações de carência, e por isso mesmo espizinhado, usado e... deixado me enganar tão facilmente. Não carrego muitas esperanças de encontrar alguém que me ame e retribua meus carinhos, apesar de ser tão novo. Ou talvez ainda não consegui habituar-me a esse mundo. O fato é que gostaria sim de encontrar alguém que acreditasse em mim, de que tenho potencial, de que posso fazê-lo feliz e eu igualmente com relação a pessoa...

martedì, maggio 26, 2009

Dúvidas

Dúvidas... quem não possui algumas? Eu tenho talento nato para guardar inúmeras dúvidas. Assim como carrego umas milhares agora. Tudo bem, exagerei um pouco na quantidade, mas... que diferença faz, continuo com elas. Em todos os setores da minha vida tenho carregado uma dúvida. Amores... estudos... trabalho... família... amigos... religião... A única certeza que carrego, que todos carregamos, é de que um dia quero ser feliz. Ora, sou infeliz? Não exatamente, mas sou incompleto.
Num dia desses, em desabafo com pessoas de minha confiança, dizia estar triste e chateado com muitas coisas. Alguns me perguntaram como poderia estar assim se atualmente tenho um estágio, curso uma faculdade, tenho uma condição financeira aceitável, tenho bons amigos, etc. Mas isso não é o suficiente para preencher o vazio que está alojado em meu peito. Sim, vazio de companhia amorosa, vazio de sentimento.
Nas últimas semanas estava conhecendo uma pessoa, de longe... bem longe... Sei que ele não é culpado de nada, não é culpado por ter apostado fichas demais. Esse erro é só meu, pois que sabia das complicações, negativas, e minhas fraquezas. Hoje carrego um medo de me apaixonar e sofrer... de tudo não passar de uma ilusão de quem quer viver um sonho e não a realidade.
Hoje, eu preciso curar todas as feridas de um coração dilacerado pelo tempo, pelas relações tortuosas, pelas escolhas errôneas, pelo arrependimento e pela culpa. Sei que minha melhor saída agora é essa, manter-me invulnerável a relacionamentos; mas já perguntou a uma pessoa, que é movida por emoções, quando ela conseguiu essa façanha? Acredito que essa seja uma resposta da qual não precisa fazer a pergunta. É assim que tenho me sentido: incapaz e fraco. Incapaz por não conseguir ser mais "duro" com meus afetos, e fraco por não conseguir ir muito longe sem alguém que me faça companhia na caminhada. Costumeiramente eu dizia que gostava de caminhar sozinho, mas definitivamente eu não sei voar com apenas uma asa.

domenica, maggio 03, 2009

Memórias

Queria apenas fazer uma desabafo hj, mas sei lá, sem palavras...
Enfim, qnd surgir inspiração eu posto algo... passando só p tirar teias de aranha, ehhehe

domenica, marzo 29, 2009

Memórias

Alguns anos depois, quando já tinha em torno de um 8 anos, novo evento marcou minha vida. Gostaria de fazer esse salto, pois minha falha memória recorda-se de vagos eventos entre meu momento citado anteriormente e este que mencionarei agora. E todos eventos sem muita importância.

Deste caso tenho amargor em recordar, talvez para alguns possa aparentar algo sem tamanho valor, mas para uma criança é bastante traumatizante. Por volta de meus 8 anos eu e meus pais visitávamos meus tios, e eles resolveram passar na padaria onde meu tio trabalhava (não pergunte por quais motivos que não recordo). Chegando lá, meus pais, minha irmã, eu, meus tios e meu primo, andamos por todo o prédio fazendo um "reconhecimento de campo", e depois seguimos para a área da panificação.

E meu primo (13 anos na época) convidou-me para subir ao terraço, que queria me mostrar uma coisa. Inocentemente fui, chegando lá ele mostrou que se tinha visão de toda a rua, e com isso colocou seu pênis, já ereto, para fora da calça como numa exibição para rua. Até então, como não tinha malícias, não fiz nenhuma suposição, porém fui surpreendido. Ele pediu que o esperasse que já voltava, e continuei lá olhando para rua, foi então que ele me agarrou por trás, intimidando-me e dando ordens. Por ora, acredito que não preciso mais comentar sobre o assunto ou fazer citações, apenas que o fato não se consumou. Consegui me desvencilhar dele e correr para meus pais, contudo, nada relatei a eles sobre o ocorrido, pois que haviam ameaças pesando sobre mim (uma criança de 8 anos).

Hoje, crianças dessa idade já possuem uma certa autonomia em relação aos seus desafetos, entretando, em minha criação fui sempre educado a respeitar e obedecer aos mais velhos, e isso juntamente as intimidações tiveram peso relevando sobre a sequência dos fatos. Por muito tempo obliterei isso, nem mesmo contei a pessoas de minha família. Os motivos de tê-lo feito? Não sei, nem posso afirmar que fiquei de todo traumatizado, apenas que fiquei remoendo por muito tempo essa história.

Não quero questionar traumas, nem mesmo cavucar no passado soluções para problemas da vida presente, nem mesmo fazer exposições de minha vida. Apenas desejo me livrar de um peso, de uma carga que carrego por anos, sem desabafar com ninguém. Uma carga de acontecimentos e pensamentos que permeiam meu ser, instigando-me, deixando-me irrequieto.

Enfim... quero registrar meu agradecimento a Sirley, que me sugeriu que começasse a "pôr num papel" todas essas coisas. Agradecer também a Zeina, amiga em tempo incondicional, sempre disposta a escutar meus lamúrios. E tantas outras pessoas que estão em meu caminho, que ma ajudam na construção de minha fortaleza e unem suas forças as minhas nas batalhas que me faço presente.

Obs.: Quero pedir desculpas pelos erros ortográficos e gramaticais. Tenho muitas dificuldades na área, e tento saná-las aos poucos... contudo, sme um bom corretor ortográfico o bicho pega também. [risos]

sabato, marzo 28, 2009

Memórias

Nasci no dia 07/dez há 21 anos... numa cidade do sul de Santa Catarina. Como dizem, era um bebê com cabelos acinzentados e vários fios brancos, será que isto significava alguma coisa? Não sei dizer, apenas sei que quanto mais o tempo passa, mais parece que nada sei, que tudo que aprendi o tempo fez questão de apagar.


Na época minha família era considerada classe média-baixa, acredito, mas que com o tempo foi crescendo e melhorando de posição. Quando maior, tinha lá meus 5 ou 6 anos, estudei no Colégio Rainha do Mundo, sendo particular e mais bem quisto da cidade na época. E mesmo sendo uma educação mais rígida, tenho boas lembranças dessa época. Aliás, tenho lembranças um pouco mais remotas, de um tempo que acredito ter 4 anos, ou talvez recém feito 5 anos. Porém, não sei datar a partir de qual momento minhas lembranças são mais importantes, ou talvez não existam lembranças mais ou menos importantes, pois que se a memória guarda é porque algo de importante existiu no fato.


O que vale ressaltar aqui, em relação a memórias, é que foi por essa época que conheci o Maurício. Um amiguinho que tinha na época e que gostava muito dele. Sentia ciúmes quando ele brincava mais com os outros e não me dava mta bola. Costumávamos passar por um buraco que tinha na grade que separava nosso prédio da área do Parque Municipal de Urussanga. Gostava muito de estar com ele, brincar com ele... lembro que quase todo dia descíamos para brincar. E foi uma das coisas que mais senti falta quando me mudei para Floripa, recordo-me até mesmo de fazer a viagem pensando que não mais veria o Maurício, que não mais brincaria com ele. Contudo o tempo passou, e sua forma implacável de lidar com a vida, trouxe-me o esquecimento. Hoje lembro-me vagamente do rosto de Maurício, das brincadeiras que gostávamos... muito pouco.


Enfim, por hoje é isto... e aos pensamentos malidicentes: não, o carinho que sentia pelo Maurício era apenas de amigo, de fato era muito especial para mim e talvez depois com o tempo se tornasse maior, mas só posso falar pelo que acontecia na época.

lunedì, marzo 23, 2009

Retorno depois de tanto tempo sem postar algo aqui... um retorno difícil eu diria. Não que esteja passando por um momento complicado, pelo contrário, mas me desacostumei a escrever. Nesse tempo que estive afastado endureci, meus sentimentos e minhas palavras. Pode ser constrangedor falar de amor, porém, para mim tem sido ainda mais constrangedor não falar dele. Não mais me reconhecia nas palavras e nos atos, e isso é dolorido. E é nesse sentido que digo que é difícil retornar, pois é como se voltasse a aprender a escrever, a sentir, a sorrir e a chorar.
Nesse período passei por bons e maus momentos. Adiantei-me e regressei inúmeras vezes nessa escola chamada "Vida". E volto a afirmar quão boa/generosa ela é. Agora, só posso afirmar que não estou mais tão adaptado com as palavras, nunca estive, mas antes me sentia mais livre para brincar com elas. Em vista disso, deixo aqui só um texto pequeno escrito há muito tempo.


"Já apontei sem nem saber para quem estava apontando...
observando noutro apenas os defeitos que feriam minh´alma.
Não os defeitos de outrem, mas meu próprios,
perfurando, cortando, martirizando."

"Tanto andos e endos já cometi
e quantos ainda ser-se-ão notados por mim;
ou far-se-ão notados por minha conta!"

"Resoluto em minhas convicções e dores
sigo falando apenas de mim, no ápice de meu egoísmo,
Desconhecendo mais um de meus defeitos:
o egocentrismo avassalador."

"Ainda um dia condenei um narcisista,
mas quem diz que o depressivo não é outro,
apenas com vestes e uma máscara diferente!"

"Atalho meus verdugos no tronco das remissões...
prosto-me diante a vida, na mais sublime humildade.
Permitindo serem as humilhações minhas tutoras,
E adentrando a felicidade diante da verdade vivida."

martedì, ottobre 28, 2008

Depois de muito tempo sem postar, segue um desabafo:

[...]

Quanto vale seu sentimento?

Esses dias tenho ponderado muito sobre os valores morais e éticos da sociedade, questionando principalmente a sociedade GLS. Venho pensando sobre o valor dos sentimentos na geração em que vivemos e, porque não, nas vindouras.
Muitos são aqueles que se dizem eternos apaixonados, amantes, uma relação pela eternidade. Mas seriam de fato tão quanto se dizem ser apaixonados ou amando-se comumente? Muitos mais são aqueles que dizem quererem uma relação estável, buscarem a mesma, estarem dispostos a tudo. Porém, aqui me utilizando daquele velho ditado “querer nem sempre é poder”, eu questiono: estariam de fato essas pessoas preparadas para uma relação tão séria e profunda quanto a amorosa entre dois seres humanos, amor o qual foge ao da relação de amizade e de parentesco? Meu questionamento maior, aqui incrustado, é o de quanto vale o seu sentimento pelo seu suposto amado. E quando digo vale, não me refiro a vil moeda de troca circulante em nosso mercado capitalista, ou ainda outros subterfúgios afetivos. Eu pergunto: até que ponto se está disposto ao sacrifício pelo outro, em nome do sentimento carregado no peito (como dito insanamente algumas vezes). E essa pergunta eu faço a todos que dizem amar, a todos que se dizem amantes, pergunto aos enamorados da sociedade heterossexista e homossexista. Aqui emprego estes termos, porque acho triste o uso –afetivo, visto que as questões afetivas hoje em dia estão em baixa.
O que tenho observado hoje em dia, referindo-me principalmente ao meio GLS onde estou inserido, que os sentimentos não têm passado de frivolidades. Exatamente: frivolidades, coisa passageira, fútil, sem valor, mentira; o antigo “até que a morte nos separe” se tornou “até que apareça alguém mais gostoso, inteligente e rico”. Agora, se é testemunha da comunhão do amor na cerimônia do casamento, e daqui algumas horas, se é testemunha do ódio consumista na seção de divórcio. Casamentos vêm e vão, namoros iniciam e terminam, como a facilidade da troca de uma peça de roupa. Se “casa” com o pensamento estúpido de que se não der certo basta separar e tentar com outro. E novamente eu pergunto: quanto pesa o seu sentimento?
Em observância aos tempos antigos, os relacionamentos do passado eram tão duradouros e belos. Afinal, quem não se encanta em ver um casal de idosos se amando e respeitando, com um sentimento tão vivo e ardente como uma chama que teima em não se apagar? A explicação para alguns pode ser difícil de ser dada, outros até podem acusar (o que é mais fácil) que o preconceito e repreensão de uma separação eram maiores. Entretanto, o que poucos conseguem é reconhecer tudo isso e ainda ter consciência de que os sentimentos eram mais valorizados. Tudo acontecia com tempo, cautela, respeito... hoje, com apenas alguns cliques e/ou ligações já se está na cama de alguém. Cito mais um velho ditado: “a pressa é inimiga da perfeição”.
Somado a isso, não quero generalizar que os apressadinhos estão errados, afinal cada um tem seu tempo e cada qual que se responsabilize por seus atos. Contudo, infelizmente o que se observa que tudo aquilo que é firmado com calma, de forma resistente, tende a se tornar longo e indestrutível as tormentas de percurso. De fato, não podemos esquecer os “amores a primeira-vista” (que prefiro chamar de “paixões a primeira-vista”, tão fortes que resistem ao longo do tempo), quando em bases sólidas formam uma história tão bela quanto a que deu início a tudo.
Por fim, quero esclarecer que não me excluo disso, seria muito hipócrita se o fizesse. Porém, por já ter desvalorizado tanto o sentimento de uma relação amorosa, e hoje reconhecer seu valor, que escrevo este. Já usei e fui usado, já fui da classe sexo por sexo (qual preferi não comentar tamanho desprezo que possuo), e tudo isso me leva a desejar uma relação sadia, construída com dedicação, respeito e verdade.
[...]
Peços desculpas se mogei alguém, mas tá aí um texto que escrevi num momento de desabafo. E de explosão diante tanta promiscuidade, desvalorização dos sentimentos e desrespeito ao ser humano.
Abraços e beijos...

sabato, giugno 23, 2007

Sem Você

Sinto como se a vida esvaí-se aos poucos:
as palavras somem da boca,
o ar entra com dificuldade.
O peito aperta e o coração dói...

Se essa não é a dor do amor,
é a dor de que então?
É aquela que todos precisam sentir...
aquela que nos torna mais vivos e sensíveis...

Como doi ver a vida passar entre os dedos
como água quando se tenta prender com as mãos.
Você é minha vida, meu tudo!

E é assim que me sinto agora.
Assim que fico com meu amor longe,
ele se afastando de mim.

Tudo perde a graça de ser...
... os tons rosados vívidos se tornam cinzas pálidos,
... a morbidez da alma...
é um coração sem o seu amor.

[...]

Não, não acabou [risos], mas a saudade machuca.
Mesmo sem ver, sem tocar, é como se isso já tivesse acontecido em algum dia... talvez num passado remoto... e, então, a saudade aperta.
Ela vai apertando, esmigalhando, dilacerando, mas a esperança junta todos os pedaços, nos refaz. E mais ainda: nos faz crer num futuro promissor!
Sem muito o que falar, o que dizer... hoje estou bem mais tranquilo, esse texto eu escrevi uns dias atrás depois de um desentendimento, digamos assim, hehehe.
Agora estou "a mil margaridas!". HUAHuahuHAUhua
Abraços aos que visitam meu blog.... e beijos as pessoas muito especiais que permeam minha vida!!!!

mercoledì, giugno 13, 2007

Desabafo

Saudades da minha infância, dos sonhos de ontem, da grande juventude, dos planos de futuro. Saudades... vontade de chorar...
Lembro da minha infância, queria voltar lá e ficar perdido... Queria nunca me tornar adulto! Não pelas responsabilidades, por ser "dono do próprio nariz", mas porque nos maculamos...
Hoje estava no msn conversando com uma amiga do meu período de ensino médio, saudades desse tempo também. Pessoas muito importantes apareceram, e fizeram grande diferença.
Conversava com minha amiga, lembrávamos das situações vividas, quando uma pessoa muito querida entrou. Disse que ficou sabendo de uma coisa e estava muito decepcionada comigo. Com isso acabei entrando num período de reflexão, análise pessoal...
Rememorando tudo que já vivi sabem o que descobri? Um grande vazio, uma grande solidão... Um Emanuel que fere, infantil... que tem muito que aprender na vida!
Não estou escrevendo esse post porque alguém disse que estava decepcionado comigo, mas porque eu me decepcionei comigo... a maior decepção que já tive, e por mais que as pessoas digam que já passou, ela vai estar na minha memória. Carregarei-a pelo resto dos meus dias.

Não quero que ninguém se compadeça de mim, apenas preciso desafar... Já que não posso apagar o passado, posso ao menos tentar um futuro melhor!
Que Deus me permita fazer isso.

martedì, giugno 12, 2007

You

The words have been drained from this pencil
Sweet words that I want to give you
And I cant sleep, I need to tell you... goodnight

When we're together i feel perfect
When I'm pulled away from you i fall apart
All that you say is sacred to me
Your eyes are so blue, i can't look away as we lay in the stillness
You whisper to me, [Amy], marry me, promise you'll stay with me
Oh you don't have to ask me, you know you're all that i live for
You know I'd die just to hold you, stay with you
Somehow I'll show you that you are my night sky
I've always been right behind you
Now I'll always be right beside you

So many nights i've cried myself to sleep
Now that you love me i love myself
I never thought i would say that
I never thought there'd be you

(You - Amy Lee)

[...]
Lindaaaaa... maravilhosa... Composição de Amy Lee (Evanescence), tb interpretada por ela.
Sempre tentei ser o mais simples! [Pensativo]
Sempre gostei das margaridas!

venerdì, giugno 08, 2007

Cerejeira

[...]

[...]

Se pudesse tocar, sentir...
Como dói ter.
Como dói ser.
Apenas quero ir longe,
Superar os limites físicos!

Vivo na ansiedade,
olhando o relógio a cada minuto,
Contando as folhas que caem,
Examinando as palavras ditas.

Por mais que tente,
que grite aos ventos...
... tudo permanece estável...
Preciso correr
Dizer adeus ao que está fixo
e olá ao que é novo!

Se pudesse tocar, sentir...
Como dói ter.
Como dói ser.
Tudo seria diferente,
a lágrima não teimaria em cair!

Choro quando a noite cai,
porque tudo não passa das palavras,
de desejos reprimidos,
Pela distância, pela dor...

Fico olhando as horas passarem
As flores da cerejeira caindo
mostrando o tempo passando para ela
Mas que para mim parece estável
ou apenas aumentando a minha dor!

Sabe o que é mais difícil?
Não é o sentimento,
ou aceitar a existência dele,
É não poder vivenciá-lo!

Se pudesse sentir, tocar...
Como dói ser.
Como dói ter.
Seria como no sonho que tive
amar-te-ia até...
Pela eternidade, sem limites!

[...]
Textinho que surgiu escutando uma musguinha do Evanescence (You)...
Enfim, não tenho muito o que falar... só quero ficar aqui quietinho!
Abraços e bjs...

sabato, maggio 26, 2007

Sentimento estranho...

Tudo acontece de modo estranho,
diria avassalador.
Palavra de força invejável,
mas perfeitamente desesperadora!

Tudo muito repentino.
Despojei-me das vestes de Rei,
das idéias de Senhor de mim...

Abandonei o orgulho...
a soberba e a ira.
Desfiz-me das muralhas,
cicatrizes de vivencias.

Pintei o cabelo de azul,
Fiz uma tattoo,
e decorei a alma.
Tudo com cores vivas, intensas.

Porque já se dizia
que sentimentos reais
somente coisas impactantes equivalem...

E é assim que me sinto...
Um menino no arco-íris,
viajando entre a gama de cores.
Alvitrante, esperançoso!

Poderoso sentimento esse
que passa aqui toda hora.
"Baratinando", enlouquecendo...

Deixei um reino,
Contruí uma pequena vila
apenas por um belo sorriso,
que espero a eternidade me presentear...

Fiz um verso...
sem rima, sem prosa.
Prazeroso contemplar da verdade,
de um sentimento transformador!

martedì, maggio 22, 2007

Hey, You...

"Hey, you
Don't you give up
It's not so bad
There's still a chance for us

Hey, you
Just be yourself
Don't be so shy
There's reasons why it's hard

Keep it together, you'll make it alright
A celebration is going up tonight
Poets and prophets would end it what we do
This could be good
Hey, you

Hey, you
Open your heart
It's not so strange
You've got to change this time

Hey, you
Remember this
None of it's real
Including the way you feel

Save your soul, little sister
Save your soul, little brother
Hey, you
Save yourself
Don't rely on anyone else

First love yourself
Then you can love someone else
If you can change someone else
Then you have saved someone else

But you must first...

Hey, you
There are more fans
You've got a choice
One day it will make sense

Hey, you
First love yourself
Or if you can't
Try to love someone else"


(Hey, you - Madonna)

[...]

Não tem como escutar e não se apaixonar...
Não há como ouvir e não viajar...
É simplesmente bela, encantadora... como sempre Madonna me prendendo em sua voz de diversas maneiras...
Quem ainda não conhece deveria escutar!
Acaso eu encontrei-a no dia que conversei sobre meus sentimentos com o meu doce Menino. E por horas após, fiquei viajando com essa música... Marcou!
... meu Menino:

"Ei, você,
Abra seu coração
Isso não é algo incomum
Você tem que mudar dessa vez
...
Uma comemoração está pra chegar hoje à noite
Poetas e profetas poderão terminar o que nós começamos
...
Você tem uma escolha a fazer
E um dia isso fará sentido
...
Primeiro ame a si mesmo
Mas se você não conseguir
Tente amar alguém"
(trechos traduzidos de 'Hey, you')

Adoro-te... Você faz sentir-me mais vivo, arranca-me sorrisos nos momentos mais inesperados...
Quero-o aqui! Quero estar aí! O lugar não importa, apenas sua presença!

Vê o que faz comigo? Perdo-me entre as palavras... torno-me cafona, hehehe...
...

- Apenas pensando em vc! -

...

lunedì, maggio 21, 2007

Your Song

Estava saindo da net, quando lembrei repentinamente de uma música que descreve o momento que estou passando. Aliás, não descreve exatamente o momento, e sim, Elton John disse nela o que eu gostaria de dizer a uma pessoa muito especial.
Pessoa essa que surgiu na minha vida e está aparecendo cada vez mais. Chamou-me de avassalador, mas não acho que eu seja, ele que é avassalador. Chegou de mansinho, foi sacodindo a poeria, fazendo minhas palavras ditas a poucos dias tornarem-se despautérios... quando percebi já estava nagevando em outro mar e o capitão acho que não preciso dizer quem é.
Meu doce Menino: OBRIGADO... espero não demorar muito para eu poder te explicar o porquê de estar falando isso! Para você...

[...]
It's a little bit funny this feeling inside
I'm not one of those who can easily hide
I don't have much money but boy if I did
I'd buy a big house where we both could live

If I was a sculptor, but then again, no
Or a man who makes potions in a travelling show
I know it's not much but it's the best I can do
My gift is my song and this one's for you

And you can tell everybody this is your song
It may be quite simple but now that it's done
I hope you don't mind
I hope you don't mind that I put down in words
How wonderful life is now you're in the world

I sat on the roof and kicked off the moss
Well a few of the verses well they've got me quite cross
But the sun's been quite kind while I wrote this song
It's for people like you that keep it turned on

So excuse me forgetting but these things I do
You see I've forgotten if they're green or they're blue
Anyway the thing is what I really mean
Yours are the sweetest eyes I've ever seen


(Your Song - Elton John)